12/08/2014
Composta por mais de 2.500 pessoas, a Comunidade Áreas de Integração da Arquitetura e-Ping traçou metas para executar até 2015. As metas para a arquitetura de governo eletrônico estabelecem metodologias, diretrizes, políticas e padrões para integração de dados e processos, intercâmbio de dados contábil-financeiros e geoespaciais, interoperabilidade das plataformas de e-serviços e interligação de Estados e municípios.
O destaque é a aproximação do grupo de trabalho sobre BPM (Business Process Management) da e-Ping com a Assessoria Especial para Modernização de Gestão, do Ministério do Planejamento, a qual recentemente realizou a contratação de diversas empresas para modelagem de processos. Essa modelagem poderá, via adesão, ser empregada por diversos órgãos públicos e vai promover a expansão do uso dos padrões BPM a partir de uma notação comum para integração dos macroprocessos de governo.
Ficou acertada também a adoção do padrão aberto XBRL (eXtensible Business Reporting Language) no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi) como piloto de uso dessa linguagem, que vai possibilitar que governo construa uma base com dados contábeis e fiscais padronizados e de todos os entes da Federação.
Maria Isabela Pimenta, analista do Serpro e integrante da comunidade, enfatiza também a prioridade dada ao MGD (Modelo Global de Dados), composto de metodologia, padrões de notação e modelo de governança. “Essa prioridade é necessária no sentido de atualizar as informações e o conteúdo do site que é o referencial para uso do padrão de interoperabilidade”, frisa a analista.
Diálogo e conhecimento
A Comunidade de Integração é um espaço aberto à participação de todos e onde são postados registros sobre iniciativas em curso, estudos e análises que promovam o debate e a geração de conhecimento, teórico e prático, sobre padrões de integração de processos, serviços web, informações estatísticas, contábil-financeiras, jurídico-legislativas, geoespaciais, de planos estratégicos e desempenho, e publicação de dados abertos.
O impacto e o alcance dos canais de comunicação desenvolvidos pela comunidade são vastos. De acordo com Maria Isabela Pimenta, compreende 24 países: Chile, Argentina, Estados Unidos, Alemanha, Portugal, Reino Unido, Bolívia, Índia, Angola, Suíça, Espanha, Venezuela, Canadá, Cabo Verde, Tailândia, Rússia, Uruguai, México, Zimbábue, Filipinas, França, Colômbia, Peru e Brasil.
Fonte: Convergência Digital
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