28/08/2014
Desde segunda-feira (25), com o acirramento de rumores, novas propostas, e finalmente, os lances definitivos, as ações das empresas de telecom, no Brasil e na Europa, apresentam forte variação. A campeã da volatilidade foi a Oi, cujos papeis ordinários (OIBR3) registraram alta de 15,85% até o final de quarta-feira (27), e os preferenciais (OIBR4), de 16,57%.
A Portugal Telecom, sócia da Oi, também disparou estes dias na bolsa de Lisboa, subindo 16,52% até esta quinta-feira (28).
O motivo foi a divulgação, ontem, que a empresa pensa em comprar a TIM da Telecom Italia, que negou conhecer o movimento. As ações da TIM (TIMP3) na semana subiram 14,05%. As da Telecom Italia, na bolsa italiana, tiveram valorização de 4,93%, incluindo a alta de 1,33% de hoje. Por lá, o mercado já encerrou.
O movimento das ações da TIM e Telecom Italia foram, ainda, impactados pelo embate com a Telefónica. As empresas iniciaram uma disputa pela GVT, que pode terminar comvitória da Telefónica. A Vivendi, companhia francesa que controla a GVT, já disse que a proposta da Telefónica é a preferida. Mas o mercado parece não ter gostado. Na semana, os papéis do grupo espanhol oscilaram positivamente em 1,85%, e hoje tiveram baixa de -0,37% na bolsa de Madrid. Os da Telefônica Vivo (VIVT4) subiram 3,64% entre segunda e quarta-feira, e apresentam queda no momento de 2%.
Aparentemente fora de todos esses movimentos, mas envolvida em uma reorganização societária, a Embratel também se valorizou nesta semana. As ações preferenciais (EBTP4) subiram 10,67%, enquanto as ordinárias registraram alta de 5,25%. Mas a Embratel, a única de capital aberto do grupo Slim, por determinação da Anatel, participa da América Móvil, que está envolvida, pela Claro, na compra da TIM, caso a proposta da Oi, que embute o fatiamento da operadora italiana, vingue.
Fonte: Rafael Bucco - Telesíntese
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