10/09/2014
O Setor de telecomunicações recolheu em 2013 R$ 59 bilhões aos cofres públicos. Segundo a economista Claudia Viegas, da empresa LCA, isto significou mais de cinco vezes o lucro líquido das empresas do setor e mais de 12 vezes ao que é distribuído aos acionistas.
Do total que foi entregue ao Tesouro, R$ 51,8 bilhões foram referentes a tributos (estaduais e federal) e R$ 7,2 bilhões em taxas para os fundos Fust (universalização), Funttel (ciência e tecnologia) e Fistel (de fiscalização).
Segundo Claudia, há uma necessidade urgente de se atualizar o marco regulatório do setor. Ela propõe o desenvolvimento de cinco eixos estratégicos- serviços e aplicações; conectividade efetiva; ambiente institucional para promover os investimentos; capacitação e inovação e empreeendedorismo- . Com a adoção de políticas estratégicas nessas áreas, Claudia acredita que o Brasil poderá, em 2022, ingressar no time dos 30 países mais competitivos, segundo o Fórum Econômico Mundial. Hoje o país ocupa a 57 posição, de 144 nações listadas pela organização.
Indústria
O diretor de telecomunicações da Abinee, Paulo Castelo Branco, lembrou que o indústria de telecom faturou no Brasil no ano passado R$ 27 bilhões, mas tem crescido sensivelmente a participação da indústria terminais contra a estagnação do segmento de infraestrutura. Conforme o executivo, a infraestrutura fatura apenas R$ 9 bilhões. Se no ano passado a relação era de 63% para terminais e 37% para infraestrutura, neste ano esta proporção aumentará de 70% para 30%, assinalou.
Fonte: Miriam Aquino - Telesíntese
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