10/09/2014
Diante das recentes especulações sobre o fatiamento e venda da TIM, o presidente da empresa no Brasil, Rodrigo Abreu, disse que seria "ingênuo imaginar que não haja tendência de concentração" no mercado de telecomunicações ou em qualquer mercado.
O presidente reafirmou que a empresa não está à venda e que nada mudou no posicionamento da companhia, mas que qualquer tentativa de compra ou proposta será avaliada.
Ao mesmo tempo, ele disse que a empresa tem uma importância tão grande para o mercado, que qualquer proposta feita não pode apresentar um valor tradicional.
"A companhia tem uma importância estratégica tão grande para o país, um potencial de crescimento tão grande e é um ativo de tamanha importância que jamais existiria qualquer tipo de discussão por um valor tradicional", afirmou.
"Se existisse qualquer tipo de proposta ela teria de ser avaliada por um valor estratégico. Mas não existe discussão para precificar a TIM Brasil", reforçou o presidente da empresa.
Segundo Abreu, as discussões sobre concentração de mercado refletem uma necessidade de ganho de escala. O Brasil, porém, teria um mercado interno tão interessante que chega a representar a soma de vários países europeus. E que, por isso, poderia suportar um número de players "razoável".
CLARO
Já o presidente da Claro no Brasil, Carlos Zenteno, confirmou que a América Móvel foi contatada pelo banco BTG Pactual para analisar possibilidade de compra da TIM.
"É muito cedo para falar [o que mudaria no Brasil com a confirmação da compra], porque não sabemos isso vai se concretizar", disse. "Vamos fazer uma análise. Estamos sempre abertos a possibilidades que existam no mercado".
O presidente evitou falar em valores e disse ainda que não há prazos para conclusão dessas análises.
Os presidentes das empresas participam nesta quarta-feira (10) do 58º Painel da Telebrasil, em Brasília.
Fonte: Julia Borba - Folha de São Paulo
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