13/06/2015
Em 2022, o Brasil vai celebrar seus 200 anos de independência. Até lá, o País tem condições de passar a integrar o grupo das 20 economias mais competitivas do mundo.
Esse avanço somente será possível com muito trabalho e uma decisão: centrar foco em políticas públicas que tornem cada vez mais digitais o Estado, os negócios e os cidadãos.
Tornar realidade essas políticas é uma das escolhas mais relevantes e estratégicas neste momento. As telecomunicações vêm fazendo a sua parte. Nos últimos 16 anos, foram investidos meio trilhão de reais e construímos a quarta maior rede de telecomunicações do mundo, com 215 milhões de acessos em banda larga num ritmo de ativação de dois novos acessos por segundo!
O País pode aprimorar e fomentar o uso dessa infraestrutura com políticas públicas que tornem o Estado mais eficiente.
Na proposta de um Brasil Digital, Inovador e Competitivo, estas políticas estão organizadas em cinco eixos, e podem ser consultadas em www.telebrasil .o rg.br .
No primeiro eixo, estão as políticas que tornam o Estado brasileiro mais digital no seu atendimento ao cidadão, ao empresário. Seu objetivo é dar agilidade aos serviços públicos, tornando a gestão pública mais eficiente, transparente e participativa.
No segundo eixo, políticas que promovam o uso inteligente e focado dos recursos dos fundos setoriais, que já recolheram mais de R$ 80 bilhões aos cofres públicos.
Recursos que vão permitir a implantação de serviços de última geração em áreas carentes do País.
Em seu terceiro eixo, estão as políticas que aprimoram o ambiente de negócios para a digitalização, a inovação e a competitividade.
No quarto eixo, as políticas de capacitação dos profissionais da área de tecnologia, desde ocupações técnicas, passando pela formação em engenharia, chegando a uma maior representação de mulheres nos cargos de liderança nas empresas do setor.
Por último, mas não menos importante, as políticas de telecomunicações precisam estimular no País a inovação e o empreendedorismo.
Se queremos estar entre as 20 economias mais competitivas do mundo, é preciso começar agora.
Eduardo Levy é engenheiro, presidente-executivo do SindiTelebrasil
Fonte: Eduardo Levy - Jornal do Commercio PE
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