14/05/2013
A Vivendi apresentou nesta terça-feira (14) o balanço financeiro do primeiro trimestre com redução de receita, margem Ebitda e lucro líquido ajustado. No entanto, sua subsidiária brasileira, a GVT, apresentou resultados positivos no período, em real, com aumento de receita e de Ebitda, a despeito do cenário desfavorável em termos de pressão sobre o Arpu e aumento de churn.
A controladora francesa destacou a manutenção da margem Ebitda elevada (acima de 40%), apesar das dificuldades.
A receita da operadora que cresceu 15,5% em moeda constante, mas apenas 1,4% maior em euro, na comparação com o primeiro trimestre de 2012, somando R$ 1,165 bilhão. Segundo a Vivendi, impactaram o negócio a economia lenta e a concorrência acirrada no mercado local.
O Ebitda da GVT no período foi de R$ 467 milhões, aumento de 12,6% em moeda constante, mas 0,6% menor em euro, sendo que a margem Ebitda se manteve em 40,2% e 42,3% apenas para as atividades de telecomunicações. Os dispêndios de capital da GVT alcançou R$ 748 milhões, em linha com o primeiro trimestre.
O serviço de TV por assinatura gerou R$ 103 milhões em receita durante o primeiro trimestre do ano e o número de acessos totalizou 460 mil no final de março, crescimento de quatro vezes na base em relação a um ano antes. Atualmente, 20,7% dos clientes de banda larga da GVT já são também usuários da TV.
Em nota, a Vivendi salientou o esforço da GVT para inovar constantemente, a fim de atender de forma consistente às necessidades de seus clientes. Entre os destaques, ficou a atualização do portfólio de banda larga, uma vez que a companhia passou a oferecer pacotes com 25 Mbps em janeiro. Segundo o relatório, no final de março de 2013, 47% de sua base de clientes optaram por serviços de internet com velocidades iguais ou superiores a 15 Mbps, em comparação com 40% há um ano. Ao final de março de 2013, GVT provia serviços em 142 cidades, alcançando um total de 8,838 milhões de acessos de telecom ativos, aumento de 29.5% na comparação ano a ano.
Fonte: TeleSíntese
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