15/08/2013
A GVT, que teve o capital fechado quando foi comprada pela francesa Vivendi, conseguiu a anuência prévia da Anatel para deixar de ser uma LTDA. e se tornar uma Sociedade Anônima (S.A.) De acordo com o conselheiro da Anatel, Marcelo Bechara, não há qualquer aspecto legal que impeça essa reorganização societária. Parecer foi respaldado pela Procuradoria da Anatel.
Na reunião do Conselho Diretor da Anatel, realizada nesta quinta-feira, 15/08, o conselheiro da Anatel, Marcelo Bechara, observou que a GVT é uma empresa autorizada - com licenças para o STFC, SCM e SeAC. Também destacou que a reestruturação societária solicitada não vai provocar nenhum impacto à competição ou à prestação de serviços aos clientes.
Os conselheiros da agência aprovaram ainda um aumento de capital de R$ 138 milhões e a simplificação empresarial, com a eliminação de alguns veículos intermediários entre a operadora e a controladora, a francesa Vivendi. A possibilidade de retornar ao mercado pode ser a forma de a Vivendi - que quis vender a GVT. mas não obteve uma boa proposta com a DirectTV desistindo de pagar 7 bilhões de euros em março deste ano - para recapitalizar a operadora nacional, considerada, agora, um 'ativo estratégico'.
A GVT fechou 2012 com crescimento anual de 28,2% na receita líquida e de 33,4% na geração de caixa operacional. Os investimentos somaram 2,36 bilhões de reais no ano passado, 44,4% a mais do que o valor aportado em 2011. Segundo a Vivendi, ao final do ano passado, "A GVT atingiu breakeven (equilíbrio) em termos de Ebitda sobre Capex (investimentos) em suas atividades de telecomunicações".
Fonte: Ana Paula Lobo - Convergência Digital
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