07/10/2013
As operadoras de telecomunicações têm um tesouro nas mãos - os dados dos seus assinantes - e devem montar estratégias eficientes para ganharem mercado, revela pesquisa da Forest Research. Realizada com 116 arquitetos empresariais, o estudo mostra que o big data já é considerada a segunda tecnologia mais revolucionária para esse grupo de especialistas.
Dados das Nações Unidas mostram que há aproximadamente 2 bilhões de assinantes de banda larga no mundo (ou 28% da população mundial). “É um número imenso de pessoas conectadas o tempo todo, usando aplicativos para o trabalho e vida pessoal. É parte do que chamamos da mudança para a mente mobile, e isso não é só sobre smartphones e tablets”, escreve o analista Brian Hopkins.
Ainda segundo a Forrest Research, 21% dos norte-americanos adultos já esperam que qualquer informação esteja disponível num dispositivo apropriado e, principalmente, no momento em que eles precisarem dela.“E esse número vai crescer signitificativamente nos próximos anos”, alerta.
O big data permite que as empresas possam vir a entender o comportamento móvel em tempo real, com um alto nível de detalhamento. “E adivinha quem detém montanhas e montanhas dessas informações? A indústria de telecomunicações e provedores de serviço do setor”, completa Hopkins.
Mas há desafios pela frente para saber lidar com essa 'mina de ouro'. Um deles é a integração entre os dados simples dos assinantes com informações mais detalhadas dos aplicativos móveis – o que pode representar dezenas de toneladas de eventos de rede por dia e a necessidade de se ter especialistas preparados para selecionar o 'joio do trigo, ressalta o especialista da Forrest Research.
Fonte: Convergência Digital
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