17/10/2013
O SindiTelebrasil, entidade representativa das operadoras, divulgou nota nesta quintafeira (17) questionando o resultado de levantamento da União Internacional das Telecomunicações (UIT, na sigla em inglês) sobre as tarifas de celular praticadas em todo o mundo, que apontou a do Brasil como a mais cara. Tal resultado, aponta o sindicato, não condiz com a realidade e é resultado de um equívoco: a UIT teria utilizado o preço máximo a ser cobrado do usuário e não aquele praticado no mercado.
De acordo com os cálculos do SindiTelebrasil, e considerando todos os planos, o preço médio do minuto no Brasil é de R$ 0,15, com impostos, ou 7 centavos de dólar e não os 74 centavos apontados pela UIT. Em muitos planos o preço é de R$ 0,05 ou pouco mais de dois centavos de dólar. O erro se deu porque a UIT considera os planos “homologados”, uma espécie de preço-teto, mas que, conforme esclarece a entidade, "em hipótese alguma é praticado, devido à altíssima concorrência no setor".
"No Brasil, temos 268 milhões de clientes e uma infinidade de planos que faz com que o preço real do minuto de ligação seja de menos de um décimo do que foi apontado pela UIT", afirmou em nota.
Utilizando o preço de referência da UIT, a conta média do brasileiro seria de R$ 215, aponta o SindiTelebrasil. Segundo a Consultoria Teleco, a conta média do brasileiro é de R$ 19, considerando 132 minutos de ligações. Dados do IBGE mostram que o gasto das famílias com celular é de cerca de 1% da renda.
Fonte: TeleSíntese
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