23/10/2013
No comando da junção entre Oi e Portugal Telecom, Zeinal Bava vê além das fronteiras das telecomunicações o rumo de sobrevivência e crescimento do setor: ou seja, no avanço sobre o que chamou de ‘indústrias adjacentes’, com destaque para aquelas que predominam da Internet.
“Quando alargamos o entendimento do que é o nosso negócio, fica claro que precisamos de escala exatamente para concorrer com algumas dessas empresas e capturar uma parte importante do valor que nessa altura está passando ao largo das empresas que não reinventarem seu modelo de negócio”, sustentou ele, ao participar nesta quarta-feira, 23/10, do Futurecom 2013.
“Cada vez mais nos vemos como uma empresa de sistemas de informação, uma empresa de tecnologia da informação, uma empresa de entretenimento. Significa fazer mais ‘cloud’ e mais TIC exatamente para podermos ir atrás de uma parte significativa desse valor que hoje está com o que caracterizamos de ‘indústrias adjacentes’ ao nosso negócio ‘natural’.”
A Oi, assim, prepara sua ‘estratégia digital’ – como “revolucionar” o mercado de TV paga com um produto ainda em segredo – que leve em conta os novos hábitos. “Hoje passamos 12 horas por dia conectados, 44% com equipamento móvel, sendo 78% do tempo ao celular para consumo de dados. E não são só jovens. Praticamente 94% da população utiliza conteúdos no formato digital.”
Além disso, a Oi aposta no gigantismo que já tem, como concessionária dominante na maior parte do Brasil. Nas contas de Bava, até 2015 haverá mais 59 milhões de pessoas com poder de consumo, “boa parte delas no Sul, em zonas do interior e partes do Norte, áreas onde a Oi já tem infraestrutura”. E, claro, sem esquecer aquele ‘digital’. “Temos 319 mil hotspots, 97% de todos do país, e até o fim do ano teremos 500 mil”.
Fonte: Luís Osvaldo Grossmann - Convergência Digital
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