04/11/2013
A manutenção de João Rezende e a indicação de Igor Vilas Boas de Freitas, assessor legislativo do Senado Federal, escolhido em articulação entre os senadores Walter Pinheiro (PT/BA), José Sarney (PMDB/MA) e Renan Calheiros para o Conselho Diretor da Anatel pode não demorar muito mais, apesar de previsões ainda desanimadoras de alguns analistas.
Conforme fontes do governo, os dois nomes teriam sido enviados pelo gabinete do ministro Paulo Bernardo à presidente Dilma Rousseff no dia de hoje. Na última sexta-feira, Bernardo saiu em defesa do atual presidente da agência. De fato, sem Rezende na condução das atividades da Anatel, ficará mais difícil tocar tantos e importantes desafios que estão por vir, como a licitação da faixa de 700 MHz; a aprovação dos TACs (Termos de Ajustamento de Conduta); a renovação dos contratos de concessão; a possível ampliação da participação da Telefónica na Telecom Italia e o futuro da TIM; e a discussão sobre a reversibilidade dos bens e a massificação da banda larga.
A defesa pública de Rezende e a entrega dos nomes ao Palácio do Planalto são vistos pelo mercado como dois sinais importantes de que a presidente Dilma Rousseff decidiu fazer as indicações, ao invés de deixar a direção da Anatel com a condução de dois integrantes interinos.
Se Rezende conta com amplo apoio, comenta-se que o nome de Freitas encontraria algumas resistências no Palácio do Planalto. E as resistências viriam de um artigo sobre a internet no Brasil que o assessor teria escrito. Nele, teria feito críticas à organização do Comitê Gestor da Internet e sua governança. Estas críticas não teriam agradado ao núcleo duro do governo.
Fonte: Miriam Aquino - TeleSíntese
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