04/12/2013
De olho em um novo “atraso” na Lei das Antenas, as operadoras de telecomunicações lançaram um ‘manual de melhores práticas’ para a instalação desses equipamentos. O documento será utilizado em negociações com as prefeituras, notadamente no esforço de mudanças nas legislações locais.
“É natural que instalar uma antena ao lado da Catedral de Brasília, uma área tombada, não tenha o mesmo procedimento de uma instalada na estrada entre, por exemplo, Ouro Preto e Juiz de Fora”, disse o diretor executivo do sindicato nacional das teles, Sinditelebrasil, Eduardo Levy.
O manual busca um “modelo colaborativo com as prefeituras para viabilizar a expansão das redes”. Foram avaliadas as práticas de cidades histórias e que já sediaram jogos mundiais, como Barcelona, Londres, Nova York, Paris e Sidney. As teles reclamam que há 250 leis restritivas à instalação de antenas no Brasil.
Paralelamente, as tratativas no Congresso Nacional continuam. “Haverá modificações no projeto de lei na Câmara, mas já estamos conversando com os senadores e lá a tramitação deverá ser rápida”, diz Levy. A essência do projeto é criar rito sumário para liberação de novas antenas, de até 60 dias.
Com relação ao 4G, o SindiTelebrasil diz que as teles já instalaram - mesmo com todas as dificuldades com os municípios - 8551 antenas em 74 localidades.
Previsões
Ao avaliar o desempenho este ano, as operadoras de telecomunicações calculam ter investido de janeiro a setembro deste ano R$ 17,6 bilhões, especialmente em expansão de redes – um crescimento de 7% em relação ao mesmo período de 2012, quando foram investidos R$ 16,5 bilhões.
As empresas preveem encerrar o ano com 354 milhões de acessos – 21,7 milhões em banda larga fixa, 108 milhões em banda larga móvel, 270 milhões de celulares, 44,7 milhões de telefones fixos e 17,5 milhões em TV por assinatura. O destaque ficou para o novo salto nos acessos à Internet.
“Em um país como o nosso, 44 milhões de novas conexões de banda larga colocadas em um ano só, independentemente do critério que se utilize, é uma mudança profunda”, avalia o diretor-executivo do Sinditelebrasil, Eduardo Levy.
Fonte: Luís Osvaldo Grossmann - Convergência Digital
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