21/01/2014
As operadoras de telefonia móvel e administradores de seis estádios de futebol onde ocorrerão os jogos da Copa do Mundo ainda não chegaram a um acordo sobre a ampliação da rede celular que atenderão aos torcedores e aos jornalistas que cobrirão o evento.
O problema maior está no estádio de Itaquera, em São Paulo, e na Arena da Baixada, em Curitiba, que ainda nem foi iniciada a implantação da rede 2G, 3G e 4G.
De acordo com o diretor executivo do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, as operadoras estão preocupadas com as dificuldades para implantação e ampliação das redes porque entendem que todos os problemas que ocorrerem trarão prejuízos às imagens das empresas. Além da rede móvel, as empresas querem instalar uma rede Wi-Fi, de uso gratuito pelos torcedores, para escoar o grande tráfego de dados que ocorre em eventos como esse, sem consumir todo o espectro, mas também enfrentam dificuldades.
“As prestadoras aprenderam a lição com a Copa das Confederações, onde ocorreram alguns problemas de comunicação, mesmo colocando 100% da capacidade das frequências detidas”, disse Levy. Ele afirmou que até 15 de fevereiro serão entregues as redes wi-fi dos estádios do Rio, de Brasília e Salvador, que não criaram dificuldades para implantação. Outros estádios, onde as instalações começaram no final do ano passado – como Manaus, Cuiabá e Natal – as redes estarão concluídas em 15 de maio.
Em outros três estádios da Copa da Confederação – Fortaleza, Belo Horizonte e Recife – as empresas não tiveram ainda autorização para instalar a rede de fibra óptica sem fio. Isto porque, segundo informações de Levy, os administradores das arenas querem instalar seus serviços wi-fi e cobrar por eles.
Levy disse que no Itaquerão, que sediará o jogo inicial da Copa do Mundo, não existe sequer uma sala destinada à instalação dos equipamentos. “A opção que deram a gente não cabia todos os aparelhos necessários”, disse. As operadoras estão trabalhando em consórcio, mesmo assim precisam de um espaço de 200 a 250 metros quadrados para implantar todos os equipamentos. O diretor do SindiTelebrasil disse que as empresas – Vivo, TIM, Oi, Claro e Nextel – vão investir R$ 200 milhões nessas redes. Para instalação da rede são necessários 120 dias.
Fonte: Lucia Berbert - Telesíntese
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