02/04/2014
A indústria de telecomunicações registrou um crescimento de 17% no ano de 2013, ante 2012, ao fechar o ano com faturamento de R$ 26,689 bilhões. O setor foi o destaque no ano passado, sendo que o setor eletroeletrônico, como um todo, cresceu 8% em faturamento, 5% de crescimento real.
A produção física cresceu 2% em relação a 2012, conforme dado do IBGE.
A notícia, no entanto, não é tão boa para o segmento de infraestrutura de telecomunicações, que registrou alta no faturamento de apenas 6% no ano de 2013. O avanço maior foi puxado pelo setor de consumo. O número de celulares vendidos em 2013 alcançou 67,7 milhões, ante 59,5 milhões em 2013, variação de 15%. A venda de smartphones foi 123% maior, de acordo com dados da consultoria IDC.
Para 2014, a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, que apresentou os números citados acima nesta quarta-feira (2), estima um avanço de 14% no faturamento do segmento de telecomunicações, para um total de R$ 30,425 bilhões. A indústria de infraestrutura de telecomunicações, no entanto, deve avançar apenas 4%.
Para Paulo Castelo Branco, diretor da área de telecomunicações da Abinee, a expansão no número de dispositivos móveis ativos no mercado brasileiro – acima da previsão da própria associação – é preocupante, porque deve pressionar ainda mais a infraestrutura das operadoras. Em 2014, porém, o volume de aparelhos vendidos deve manter-se no mesmo patamar de 2013, com leve recuo. A precisão é de venda de 66,2 milhões de aparelhos, sendo que os smartphones corresponderão a 70,5% do total.
O peso da vertical telecom já se aproxima do de informática, que deve faturar R$ 48,458 bilhões em 2014, o que representa um avanço de apenas 3% em relação ao ano de 2013. A indústria elétrica e eletrônica, como um todo, espera avanço de 7% no ano, crescimento real de algo entre 3,5% e 4%. A expectativa é de que o Produto Interno Bruto, em 2014, avance apenas 2,5%.
Emprego
A opção de algumas operadoras de serviços de telecomunicações de contratarem empresas de serviços para execução de projetos em redes e não mais as fabricantes de equipamentos é um dos motivos para a redução de 3% no número de empregos do setor elétrico e eletrônico, conforme explicou Humberto Barbato, presidente da Abinee.
Fonte: Marina Pita - Telesíntese
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