08/04/2014
Depois de um pedido formal à Anatel para que adie o cronograma do leilão da faixa de 700 MHz - ainda sem resposta - as operadoras de telecomunicações, representadas pelo Sinditelebrasil, sustentaram na Câmara dos Deputados que ainda há informações importantes que não são conhecidas.
“Essa frequência é fundamental, mas temos que ir com calma”, defendeu o diretor executivo do Sinditelebrasil, Eduardo Levy, em audiência pública nesta terça, 8/4, que discutiu o edital da faixa de 700 MHz na Comissão de Ciência e Tecnologia.
O interesse na faixa é óbvio – até porque, como mencionou Levy, indicadores da Cisco calculam que em três anos 72% do tráfego móvel será constituído por vídeos. Ato contínuo, no entanto, destacou que as teles cravaram em 2013 o segundo ano consecutivo de recorde de investimentos, com R$ 26 bilhões.
Daí a evidente preocupação com o tamanho da conta. Para as empresas, continua a existir dúvidas sobre os custos envolvidos, as obrigações a serem assumidas e mesmo quanto espectro estará efetivamente disponível – visto que a mitigação de interferência pode encolher o bolo.
“Ainda não estamos seguros sobre as questões de interferência de um serviço no outro. Os resultados dos testes exigem aprofundamento da identificação de interferências prejudiciais e vamos continuar os testes. Avaliações internacionais indicam necessidade de maior cautela para não termos sobressaltos no futuro quando fizermos a implementação”, concluiu Levy.
Fonte: Luís Osvaldo Grossmann - Convergência Digital
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