06/05/2014
Já está disponível no Brasil, um dispositivo eletrônico que tem como premissa, por meio de criptografia segura, proteger a comunicação entre celulares, telefones fixos, tablets, PCs, notebooks e servidores.
A solução - desenvolvida pela norte-americana KookSpan especializada em segurança de comunicações para empresas e agências governamentais, está sendo comercializada aqui pela FGX, multinacional brasileira da área de Tecnologia.
Batizado como TrustChip, o produto é considerado 100% seguro, porque a aplicação de segurança está embarcada no chip. "O TrustChip funciona como um cartão de memória e pode ser colocado em qualquer dispositivo móvel. Ele tem até 2 Giga de memória e serve para proteger a comunicação via Wi-Fi, 3G ou 4G", explica em entrevista ao Convergência Digital, o presidente da FGX, Fábio Guimarães.
Ele rechaça a possibilidade de pela solução ser norte-americana haver a possibilidade de 'back door' aberto à vigilância do governo daquele país. "Toda a infraestrutura do serviço está instalado no Brasil. Não há como haver a interceptação. Não há chavematriz. Apenas no caso da negociação com as teles, é que elas terão de abrir as informações à justiça, como já acontece hoje legalmente. O TrustChip está adequado à legislação brasileira", garante Guimarães.
Com relação às operadoras, o executivo diz que o plano delas é vender a solução como um serviço. Sem dar nomes ainda, diz que uma operadora deverá ter contrato de exclusividade por um período e o acerto deve ser conhecido em pouco tempo. Para bancos, governos e corporações, a venda do TrustChip será feita de forma direta pela FGX. A expectativa da empresa é comercializar 5000 unidades até dezembro. A ideia é o pagamento de uma mensalidade à empresa, orçada, inicialmente, em R$ 150. Mas o custo a ser cobrado para pessoas físicas será definido pela operadora.
"Temos convicção que essa é uma solução importante em função das denúncias da espionagem feita pelo Snowden, ex-agente da CIA. Muitas companhias estão buscando como proger seus dados e evitar vazamentos", sinaliza Guimarães. O goveno está na mira e também será um alvo de comercialização. "Comunicação segura é uma ambição e nos EUA o TrustChip é usado pelas principais agências de segurança", explica.
Guimarães explica ainda que qualquer aparelho que tenha uma entrada microSD pode fazer ouso do TrustChip. No caso dos dispositivos da Apple (como o iPhone), que não possuem essa entrada, é necessário o uso de uma capa auxiliar com o acesso microSD. Para o segundo semestre, a companhia terá uma solução voltada para criptograr o envio de fotos. "A ideia é que a foto possa ser vista uma única vez. Isso pode ser usado em um documento", exemplifica.
Fonte: Ana Paula Lobo - Convergência Digital
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