10/06/2014
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), responsável pelo registro nacional de endereços IP para o Brasil, em conjunto com o Registro de Endereçamento da Internet para a América Latina e o Caribe (LACNIC), declararam hoje o fim do estoque de endereços IPv4 na região da América Latina e Caribe.
O esgotamento se deu três anos após a Ásia e dois anos depois da Europa.
Com o esgotamento, a região entra na chamada “fase de terminação gradual”, espécie de racionamento, em que serão distribuídos mais 2 milhões de endereços IPv4. A partir deste momento, avisa o NIC.br, organizações no Brasil poderão receber, no máximo, 1024 endereços IP (equivalente a um prefixo /22) a cada seis meses, mesmo que justifiquem a necessidade de blocos maiores.
A política foi proposta e aprovada pela própria comunidade na internet. Acabado o estoque da fase de terminação, existirão outros dois milhões de endereços IPv4 que serão distribuídos somente para novos solicitantes, limitados a uma única alocação por solicitante de, no máximo, 1024 endereços. Esse processo deve durar, aproximadamente, mais dois anos.
O estoque de endereços IP é um recurso finito, limitado a quatro bilhões de endereços na versão 4. A solução para o contínuo crescimento da rede é o uso do protocolo IP na versão 6 (IPv6), “que tem um enorme espaço de endereçamento, de tamanho adequado para atender por muito tempo as necessidades futuras da Internet”, frisa o NIC.br, em nota.
“É sempre válido salientar que nada de errado aconteceu com o IPv4. O esgotamento de endereços nessa versão do protocolo faz parte do crescimento da internet. Nesse momento, a preocupação principal é estimular a adoção do IPv6”, lembra Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br. Atualmente, no Brasil, 68% das organizações que fazem parte da internet como sistemas autônomos já alocaram blocos IPv6.
Fonte: Telesíntese
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